Por monica.lima

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Daniel Lutz, informou ontem que o setor poderá manter a competitividade, mesmo após divulgação dos dados de exportação da indústria moveleira que confirmaram um recuo de 7% nas vendas externas, na comparação entre maio de 2014 a maio de 2015. “Mesmo com a queda nas exportações, caso o dólar se mantenha no nível atual, as empresas brasileiras terão competitividade garantida, ainda que precisem reduzir preços de 5% a 15%, na moeda americana”, afirmou ele.

Segundo a Abimóvel, as exportações no mesmo período, acumularam US$ 250,1 milhões e, desse total, aproximadamente 20,8% do que foi exportado teve os Estados Unidos como destino, apontando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, seguido do Reino Unido com 15%. Destaca-se também a queda das exportações à Argentina, que representava 18,9% em 2013, 14,5% em 2014, caindo para 11,5% em 2015.

Já em termos de participação, a China foi a origem de 37,8% das importações totais, seguido pelos EUA com 13,7% e da Coreia do Sul com 6,2%, juntos estes três países somam 60% da pauta importada em valores em dólares, segue ainda Itália com 6,0%, México com 5,3% e Alemanha com 3,2%.

Para Daniel Lutz, o incentivo às empresas por meio de convênios como o Brazilian Furniture, parceria entre Abimovel e a Apex-Brasil, são soluções reais que devem ser valorizadas pelas empresas moveleiras como alternativas não apenas para a crise, mas para a abertura de novos caminhos e mercados.

“Esse ano o programa da Apex já levou mais de 23 pequenas e médias empresas do setor para feiras e eventos e todas elas tiveram bons resultados, no curto e médio prazo”.

Entre os principais estados exportadores de móveis estão Santa Catarina e Rio Grande do Sul representando 33,7% e 30,9% respectivamente.

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