O objetivo da ação é orientar os interlocutores regionais do Programa sobre as iniciativas relacionadas à implementação de trilhas de longo curso no territórioDivulgação / CGPRO/MTur
RedeTrilhas é apresentada para Instância de Governança Regional da Baixada Verde
Reunião levou o tema Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade para que programa seja implantado nos municípios da Baixada Fluminense
Brasília - Interlocutores regionais do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) do Estado do Rio de Janeiro participaram, na manhã desta sexta-feira (10/02), de um encontro virtual com representantes do Ministério do Turismo (MTur) para apresentação da política pública Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade – RedeTrilhas. O objetivo da ação é orientar os interlocutores regionais do Programa sobre as iniciativas relacionadas à implementação de trilhas de longo curso no território, para que eles atuem como multiplicadores de informação, ampliando a adesão da política pública na região turística.
Participaram do evento representantes da Instância de Governança Regional (IGRs) da Baixada Verde, composta por municípios de Duque de Caxias, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Seropédica, além de representantes do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBIO), da Associação Rede Brasileira de Trilhas (cuja representação é da sociedade civil, por meio de gestores e voluntários de trilhas), do projeto Caminho da Mata Atlântica e da Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro.
A apresentação a respeito do tema foi realizada pela coordenadora de Produtos e Experiências Turísticas do MTur, Fabiana de Melo Oliveira, que exibiu informações atualizadas sobre o programa e esclareceu as maneiras de participação. “Esse é um momento especial para dialogarmos a respeito das trilhas de longo curso, que além de serem ferramentas para estímulo do turismo de áreas naturais e de conservação da biodiversidade, é um produto de baixo custo de implantação e retorno alto e rápido. Quanto mais municípios aderirem à iniciativa, mais este produto se consolidará no país”, ressaltou a coordenadora.
De fato, as regiões brasileiras têm amplo potencial para o turismo de natureza e desenvolvimento de trilhas de longo curso. A título de exemplo, 18,6% dos turistas internacionais têm como motivação das viagens a lazer a busca por destinos de natureza, ecoturismo e aventura (dados pré-pandemia da Covid-19).
O segmento também tem ganhado espaço nas viagens dos brasileiros. Em 2021, a modalidade alcançou a preferência de 25,6% dos viajantes – índice superior ao registrado em 2020 (20,5%).
Dessa forma, foi apontado no encontro que as Trilhas de Longo Curso (TLCs) têm potencial para contribuir nos atrativos naturais e culturais, transformando-os em produtos turísticos competitivos. Além disso, as trilhas são ferramentas de educação e preservação ambiental.
Ainda durante o encontro virtual, representantes das IGRs e de iniciativas sustentáveis tiveram espaço de fala e puderam apresentar seus programas e ações voltadas à sustentabilidade e à promoção do turismo. O coordenador nacional da Comissão de Governança do Caminho da Mata Atlântica, Chico Schnoor, ressaltou a relevância da abertura que a atual gestão está conferindo ao tema da sustentabilidade. “Esse governo chamou a nossa iniciativa para o diálogo e está dando atenção para as pautas voltadas à preservação ambiental aliadas ao turismo, o que é muito importante para o segmento”, destacou Schnoor.
SOBRE O PROGRAMA – A RedeTrilhas é uma parceria entre os Ministérios do Turismo, Meio Ambiente e ICMBIO. Ela conta com 1.914 quilômetros de trilhas aderidas e 2.585 quilômetros de trilhas aprovadas na análise preliminar, totalizando 4.499 quilômetros de trilhas de longo curso.
As trilhas que compõem o programa são importantes aparelhos de lazer e de qualidade de vida com potencial turístico e esportivo, bem como catalizadoras de emprego e renda. Além da preservação ambiental e contato com a natureza, as trilhas também promovem atrativos específicos, com foco no turismo religioso, cultural, de aventura, de observação da vida silvestre, cicloturismo, entre outros.
É importante ressaltar que as trilhas participantes da RedeTrilhas devem ser estabelecidas para serem percorridas de forma autoguiada, a pé, por meio de bicicletas ou outros meios de locomoção não motorizados, ampliando, dessa maneira, a preservação dos ambientes.
Para mais informações sobre o programa, acesse o manual criado pelo MTur em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) com orientações para apoiar a criação, a estruturação e a promoção de Trilhas de Longo Curso no Brasil. CLIQUE AQUI.
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