Por marina.rocha
Niterói - Pode parecer coisa de criança, mas as histórias em quadrinhos (HQs) fazem muito sucesso entre adultos e podem valer uma grana preta dependendo de seu ano, edição e título. Tanto que o colecionador Ranieri Andrade, de 50 anos, inaugurou na semana passada uma loja online (www.museudosgibis.com.br), com alguns dos títulos mais raros.
Helio Guerra é presidente de uma confraria de amantes das revistinhas e fã do super-herói FantasmaDivulgação

Ele é um dos maiores colecionadores do Brasil. Começou sua compilação há 40 anos e hoje tem mais de 60 mil revistinhas. É o paraíso para os fanáticos pelos quadrinhos.

“São cinco pessoas cuidando das operações de compra, venda e armazenamento. Há também uma rede de livreiros e amigos que nos ajudam nas buscas das revistas. Já temos todos os títulos de quadrinhos publicados no Brasil”, disse o colecionador.

São histórias do Batman, Superman, Homem-Aranha, Flash Gordon, Cavaleiro Negro e por aí vai. O mais antigo é uma edição de O Tico Tico - primeiro gibi brasileiro - de 1905. E quanto a valores, ele não quis revelar preços, mas nas redes sociais circula a informação de que um original do Gibi especial de São João, 1942, pode chegar a R$ 25 mil. A cópia custa R$ 800 em sua loja virtual.

Ranieri faz parte da Confraria do Gibi, um grupo que se reúne todo sábado na Feira Livre da Praça XV.
O presidente do clube é Helio Guerra, 57, um apaixonado pelo Fantasma, um super-herói sem poderes mágicos. Ele tem 1,2 mil revistinhas somente deste personagem, o que equivale a R$ 300 mil.
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Outro niteroiense que compartilha a paixão pelos quadrinhos é o professor André Luiz Aurnheimer, 41. Ele tem 4 mil títulos e vende os gibis no seu blog, Sebo da Bidi. “Estou sempre no vermelho, já que compro mais do que vendo”, confessou ele.

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