Por marina.rocha
No caso dos cães%2C dar ossinhos que ajudam a retirar as placas também é uma alternativaReprodução Internet

Niterói - Não é novidade para ninguém que o sorriso mais famoso do mundo animal é o do gato de Alice, da história de Walt Disney Alice no País das Maravilhas, para mim a melhor de todas as fábulas do autor. Misterioso, o gato vai aparecendo aos poucos para a menina. E o que ele revela primeiro? O sorriso. Já no nosso mundo dizem que ele é o nosso cartão de visitas.

Mas um belo sorriso é muito mais do que beleza: ele é sinônimo de uma boca bem cuidada e, consequentemente, de saúde. Para se ter uma ideia, segundo os dentistas, podemos adquirir mais dez doenças se não cuidarmos devidamente dos dentes e da boca.

E no mundo animal não é diferente. O cuidado com a saúde bucal do animal doméstico é muito importante. A veterinária Fernanda Campista sugere que ele comece quando os pets ainda são pequenos para evitar tártaro. Cheio de bactérias ele causa o mau hálito, doenças e até a queda dos dentes. Ela explica que os cães são mais propensos a placas que os gatos.

Iniciar a prevenção escovando os dentes do animal é o ideal, mas atenção: usem os produtos especiais para ele, nada de pasta e escova de dentes para humanos. Os pets shops estão cheio de opções.

No caso dos cães, dar ossinhos que ajudam a retirar as placas também é uma alternativa. Oferecer apenas ração e evitar comidas caseiras é outro cuidado que devemos ter.

Mas, se o seu animal já tem tártaro, removê-lo dará mais trabalho e despesas. É que, nesse caso, será preciso leva-lo ao veterinário porque as placas terão que ser retiradas com o ultrassom, o mesmo usado por dentistas de humanos. Esse procedimento chama-se tartarectomia, que é feito com o animal quieto. Para isso, é preciso seda-lo, e isso vale também para gatos.

E as bactérias contidas nos tártaros podem provocar no cão a endocardite (inflamação nas válvulas do coração). Fernanda disse que ela tem cura, mas pode causar lesão no coração fazendo com que o cão tenha que tomar remédios o resto da vida. Cansaço, apatia e perda de apetite são alguns dos sintomas da doença. Fique atento!

Já nos felinos, os problemas são mais simples, mas os cuidados têm que ser os mesmos. Gengivite e estomatite são os mais comuns, como explicou a veterinária. Isso provoca dor na hora de comer, e os felinos acabam deixando de se alimentar. Por serem mais arredios, Fernanda recomenda que a limpeza bucal no gato seja feita no veterinário. E o ideal é faze-la nos peludosuma vez por ano porque prevenir é sempre o melhor remédio.

TIRE SUA DÚVIDA

Priscilla Gomes, Icaraí: Meu pug solta muito pelo. Banho uma vez por semana diminui a queda?

Flávia C. R. do Nascimento: É preciso descobrir a origem da queda. Observar se tem relação com a época do ano, o tipo de xampu e material de higiene que ele usa e, acima de tudo, se ocorrem falhas na pelagem e coceira. A causa deve ser investigada pelo médico veterinário.

O Eric tem dois anos e precisa de um larDivulgação

ME LEVA?!

Oi! Sou o Eric, tenho 2 anos e estou pronto para ser mais feliz ainda num lar, mas que tenha telas nas janelas: contato@quatropatinhas.com.br

PROTEÇÃO AMBIENTAL

Mangaratiba ganhou a Área de Proteção Ambiental Marinha Boto-Cinza, que abriga a maior população da espécie. O mamífero figura na Lista Nacional das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção. A APA é de extrema importância para o Brasil porque é riquíssima em biodiversidade e uma das maiores do país. Sua criação foi uma conquista do projeto Abrace o Boto-Cinza. Viva!!!

AVENTURA SELVAGEM

O Curso de Documentação e Comportamento em Selva da Fauna e Flora Documentários promove aulas que são verdadeiras aventuras! E dessa vez a equipe vai levar você para um dos destinos mais extraordinários do planeta: o Pantanal. Serão 10 dias de curso onde os participantes vão aprender com o documentarista de natureza Fernando Lara técnicas de documentação de vida selvagem, além de planejamento e realização de expedições. Informações em rotasverdesbrasil.com.br/rotas2/. 

DIREITO DOS ANIMAIS 

Quem acha que os animais não têm direitos não pode deixar de ler A proteção jurídica dos animais no Brasil: uma breve história, da Editora FGV. A publicação aborda a relação entre homens e animais, destacando de que modo as leis que os protegem é uma dimensão da cidadania socioambiental. O livro propõe que recuperar iniciativas de proteção pode aprofundar o debate público a respeito do direito dos animais. </CW><MC1></CW><MC1></MC><MC1>R$ 24 (impresso) e R$ 16 (ebook): fgv.br/editora

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