O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Mário Sousa, repudiou as ações fascistas. Divulgação

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (SJPERJ), Mário Sousa, se manifestou neste domingo (8) em repúdio ao caso dos dois jornalistas da Band que foram agredidos durante trabalho de cobertura numa manifestação de bolsonaristas. Em nota ele acusa as agressões de pessoas e grupos irresponsáveis, criminosos, que pregam a volta da Ditadura.
Confira na íntegra a nota de repúdio do sindicato: 
NOTA DE REPÚDIO
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (SJPERJ) repudia às agressões sofridas pelos dois jornalistas em Belo Horizonte, em pleno exercício de suas atividades profissionais, por um grupo de bolsonaristas covardes.

As ações violentas, perversas, covardes, fascistas, antidemocráticas, foram e têm sido uma prática dos grupos bolsonaristas em todo o país, que continuam praticado a barbárie nos acampamentos que montaram em várias frentes do comando do Exército. São pessoas e grupos irresponsáveis, criminosos, que pregam a volta da Ditadura.

O Sindicato se junta a todos os sindicatos de jornalistas do País, a Fenaj, a ABI, às entidades de Direitos Humanos, assim como às autoridades locais, ao novo Governo Federal, num apelo, para que, constitucionalmente, dentro da lei, tomem atitudes severas contra estes propagadores da violência, das Fake News, do fascismo, que querem quebrar a ordem institucional no País".
Mário Sousa – presidente diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
SJPRJ, SJPDF e Fenaj repudiam agressão a jornalistas em Brasília e responsabilizam as forças de segurança por escalada de violência

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e a Federação Nacional de Jornalistas manifestaram seu mais profundo repúdio aos atos golpistas e terroristas ocorridos neste domingo na Esplanada dos Ministérios e à violência contra profissionais da imprensa, impedidos de realizar seu trabalho com segurança.
Ao mesmo tempo, o Sindicato e a Fenaj se solidarizam com os e as colegas feridos/das durante o exercício da profissão. Já temos informação de ao menos seis colegas atacados, de diferentes veículos.
"Todos os acontecimentos em curso são resultado da inoperância do Governo do Distrito Federal, de setores da segurança pública e Forças Armadas, que permitiram a escalada da violência e se mostraram coniventes com os grupos bolsonaristas, golpistas, que não respeitam o resultado das eleições, a Constituição e a democracia", disse a Fenaj na nota.

"Lembramos que, por diversas vezes, o Sindicato cobrou das empresas e da SSP/DF medidas cabíveis para garantir a segurança das trabalhadoras e dos trabalhadores da imprensa. No entanto, as agressões de hoje demonstram que, mais uma vez, isso não ocorreu. Solicitamos que entrem em contato com a entidade e procurem a polícia civil para registro de Boletim de Ocorrência", concluiu no texto o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.

"O Sindicato e a Fenaj estão à disposição da categoria para as medidas jurídicas cabíveis e lembra às empresas de que a continuidade da cobertura exige condições mínimas de segurança e que é de responsabilidade das mesmas garanti-la", concluiu a Fenaj na nota.