O estudo também vai analisar as questões relativas aos impactos da pandemia que atingiu de forma significativa a demanda do transporte por dois anos, com o congelamento da tarifa.Reprodução
De acordo com a Prefeitura, esse estudo leva em consideração os investimentos realizados nos últimos cinco anos no sistema de transporte, realizados pelos concessionários. "O mesmo também observa os investimentos feitos pelo poder público, como repasse do auxílio emergencial de idosos, realizado no ano passado, e também analisa as questões relativas aos impactos da pandemia que atingiu de forma significativa a demanda do transporte por dois anos, com o congelamento da tarifa", ressaltou o poder público na nota.
“Os rodoviários, que já tiveram perdas salariais consideráveis ao longo da pandemia, definiram que as negociações salariais com os patrões terão por base o IPCA acumulado nos últimos 12 meses antes da data-base, recompondo assim as perdas dos trabalhadores, mais um percentual de aumento real”, explica o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Um ofício do sindicato foi enviado na última segunda-feira (9/1) à Prefeitura depois da publicação, no Diário Oficial do município de sexta-feira (7/1), da contratação, pela municipalidade, da UFRJ para a realização do estudo sobre o equilíbrio econômico do transporte por ônibus em Niterói. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade informou que essa reivindicação já havia sido encaminhada e que será atendida.
Um levantamento, feito pelo sindicato e encaminhado a diversas instâncias do poder público ano passado, mostra como alguns dos principais centros urbanos do mundo e do país adotaram novos modelos de transporte público. Todos instituíram subsídios para o setor, de forma integral ou parcial, para garantir a eficiência do transporte e a qualidade do serviço prestado.
“Ancorar todo o sistema operacional dos ônibus nas passagens apenas penaliza os próprios usuários, que pagam muito caro e não têm um serviço de qualidade, e os trabalhadores, que estão vendo seu poder aquisitivo despencar a cada ano. O atual sistema faliu e é preciso criar um novo, contemplando tanto a população, quanto os rodoviários”, avalia Rubens Oliveira.
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