A Baladinha Eletrônica do grupo Violúdico integra o Festival Pras Bandas de Cá.Divulgação
"Vim dos bailes da vida. Com 15 anos, formei uma banda em Niterói, Os Lobos, que deu o que falar em todo estado do Rio. Depois, trabalhei com Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Emilio Santiago, Zizi Possi, Tim Maia." diz Cássio, que foi além e falou dos trabalhos com grandes nomes da MPB.
Em 1991, o músico inaugurou o Selo Niterói Discos com o LP "Os Lobos", que teve a participação de Dalto interpretando "Fábula". Essa foi uma retomada rápida da banda depois de quase quinze anos distante dos palcos. Lançou também o CD solo "Filho", o 100° da Niterói Discos, com músicas instrumentais de sua autoria, com produção do baterista Cláudio Infante, em 2001.
Em 2014, Cássio, juntamente com Rita Tucunduva, foi o vencedor do Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso, com a canção “Cadê a Viga”. Em 2021, o cantor participou do programa The Voice +, da Rede Globo. Após virar todas as cadeiras, o roqueiro de Niterói escolheu o Time Daniel e foi eliminado na fase do tira-teima.
Duca pretende mesclar as emoções e sentimentos: “Sair do momento pesado da dependência química e vir pro lado da comédia. Fazer comédia é muito difícil e falar de mim também é difícil, então será um desafio muito grande e especial na minha vida. Comecei a usar droga com 12 anos e fiquei até meus 31 anos. É muito sofrimento mas a minha família não virou costas para mim. Tentei até tirar minha vida e nesse dia eu procurei ajuda. Me internaram e fiquei 44 dias em uma clínica e eu comecei a entender que eu tinha uma doença. Comecei a ver que eu poderia fazer minhas coisas que estavam adormecidas”, contou Duca.
Desde que passou por uma clínica de recuperação e parou de beber, Duca participa de grupos de ajuda e dá palestras de prevenção às drogas em escolas da cidade. Para ele, não basta listar aos jovens os problemas que as drogas podem causar, é preciso lhes mostrar:
“O exemplo não é a melhor maneira de ensinar; é a única. Quando estou nas escolas, digo que eles podem fazer o que quiserem, mas eu sei aonde as drogas levam porque já estive lá. São os quatro “Cs”: cadeia, calçada, clínica ou caixão”, afirmou o humorista.
Além do stand-up, Pantaleão também atua no programa “A Praça é Nossa”, é integrante do “Trio dos Malandros”, juntamente com Raphael Carvalho e Jeferson Farias. Tem quatro livros infantis publicados: “Consegui publicar meus livros e vou sempre colocando meus projetos em execução. Comecei a viver depois das drogas e estou muito feliz”, finalizou o artista.
O Violúdico vai na contramão dos velhos "clichês" e "estereótipos" da maioria das músicas infantis; seu repertório apresenta composições presentes nos seus programas na TV Brasil e outras canções inéditas que mesclam diversos gêneros e ritmos musicais. Tudo é tocado ao vivo pela banda e por um DJ que executa beats e samples. Objetos inusitados também se transformarão em instrumentos, o que traz um toque especial ao show.
O grupo trabalha com uma linguagem que respeita a inteligência das crianças e conversa de igual para igual com elas sem fazer “vozinhas” e replicar padrões “infantilóides”. Dessa forma, unem o universo da criança e do adulto ao mesmo tempo, visando entreter a família por completo.
Com muito bom humor, o show brinca com tutoriais de dança, fantoches e bugigangas, além de brincadeiras diretamente com o público na plateia e no palco. Com uma cenografia neon e uma iluminação pensada para fazer as crianças e suas famílias experienciar uma balada eletrônica, o Violúdico promete ser a primeira "baladinha" dos pequenos e ao mesmo tempo uma nostalgia para os adultos.
Na cidade do Rio de Janeiro, o Violúdico já trabalhou para nomes como Clube de futebol do Fluminense, Cultura Inglesa, Ri Happy, Leader Magazine, Maracanã (setor leste), Pão de Açúcar, Estádio Caio Martins, Casa da Espanha, Jockey Club, Lagoon, MAC, entre outros.
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