Rodrigo Neves: candidato a Prefeitura de Niterói sai na frente, de acordo com pesquisasReprodução
às distorções sobre a renda do eleitor, a juíza acatou as alegações da defesa de que foi utilizado outro parâmetro de renda, também fornecido pelo próprio IBGE. Diante das explicações, o entendimento foi de que não houve intenção de manipular ou distorcer os resultados, mas sim a adoção de um critério estatístico que não seria o mais adequado.
A pesquisa estimulada, quando uma cartela com o nome dos candidatos é apresentada ao eleitor, aponta a possibilidade de vitória do candidato Rodrigo Neves (PDT) no primeiro turno, com 46,5% dos votos totais, incluindo brancos e nulos. O índice é maior do que a soma dos demais concorrentes e só não atinge a maioria absoluta devido ao número de indecisos, de 6,8%. Carlos Jordy tem 26,1%; Talíria Petrone, 6,6%; Bruno Lessa, 3,8%; Alessandra Marques, 1,8%; Danielle Bornia, 1,3% e Guilherme Bussinger, 0,8%. Brancos e nulos somam 6,3%.
O Instituto também apontou em quem o eleitor não votaria. Carlos Jordy é rejeitado por 40,1% dos eleitores de Niterói. Rodrigo Neves tem 22,3% de rejeição, seguido de Talíria Petrone, 5,5% e Bruno Lessa, 4,6%.
No último final de semana, a justiça já havia liberado a pesquisa da Gerp, também suspensa por suspeita de parcialidade, no último dia 17 de setembro. Conforme a decisão da juíza Simone Ramalho Novaes, da 72ª Zona Eleitoral de Niterói, o Gerp apresentou comprovações de que a pesquisa em questão foi paga com recursos do jornal Tribuna da Imprensa. Um erro do instituto de pesquisas, no preenchimento do sistema eleitoral, dava conta de que o pagamento teria sido via fundo partidário.
O levantamento apontou que o candidato trabalhista mantém o favoritismo e seria eleito, já no primeiro turno, com 56% dos votos válidos. A pesquisa, que ouviu 1.250 eleitores da cidade de Niterói, mostra que Rodrigo Neves alcança 42% das intenções de voto contra 21% de Carlos Jordy (PL) e 9% de Talíria Petrone (PSOL). Bruno Lessa do Podemos somou 3%.
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