Railson Barboza: filósofo é membro da Academia Fluminense de Letras (AFL) Divulgação
Membro da Academia Fluminense de Letras, Railson Barboza assina artigos sobre fascismo
Filósofo publica os artigos no jornal francês Le Monde Diplomatique
Niterói - O acadêmico Railson Barboza, imortal da Academia Fluminense de Letras (AFL) – academia de letras oficial do Estado do Rio de Janeiro, do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada e membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN), assina mais um texto na série de artigos sobre personalidades e figuras do Fascismo, na versão brasileira do jornal francês Le Monde Diplomatique.
Nesse mês de dezembro, a personalidade destacada é Giacomo Matteotti, deputado socialista seqüestrado por cinco fascistas e assassinado em 1924, a mando de Benito Mussolini, que no ano seguinte assume a responsabilidade de sua morte. O centenário da morte de Matteotti, personalidade pouco conhecida em terras brasileiras, recorda a missão do político em resguardar a democracia diante dos avanços do autoritarismo, da intolerância e da ditadura.
“A figura de Giacomo Matteotti não foi trabalhada em nosso país. Foi um político que, em plena Câmara de Deputados em 1924, diante da alta cúpula do fascismo e de seu líder, Benito Mussolini, teve a audácia e a coragem de denunciar seus abusos e atrocidades. Por conta disso, foi assassinado mais ou menos dez dias depois, após seu sequestro. Assim como ele tivemos Marielle Franco, personalidade política que denunciou as diversas atrocidades da milícia no Rio de Janeiro e pagou com a própria vida. Vemos que o fascismo age nos dias atuais de forma similar como naquela época.”, aponta Railson Barboza.
Além desse texto, o acadêmico expôs temas como: o passado socialista de Mussolini, a fundação dos “fasci italiani di combattimento”, o avanço dos discursos fascistas na política contemporânea e, no último mês, assinou o artigo “Por que devemos falar de fascismo?”, explicando que os movimentos fascistas não acabaram com a morte dos seus maiores expoentes, continuando tão vivos quanto naquele contexto.
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