Rio - Antecipando a tônica dos carros do futuro, a Citroën lança no Brasil a nova geração do C4 Picasso. O monovolume é todo novo, desde a plataforma modular até suas linhas modernas. A gama tem carrocerias de cinco e sete lugares, com sutis diferenças visuais, e duas versões — o motor para todos é o THP, somente a gasolina, de 165 cv e 24,5 kgfm de torque, com câmbio automático sequencial de seis marchas.

Os predicados do veículo agradecem a versatilidade da nova plataforma, chamada de EMP2, que proporcionou redução de 140 kg ante a geração anterior. Na versão cinco lugares são 2,78 m de entre-eixos e 537 litros de capacidade de porta-malas, medidas ampliadas para 2,84 m e 704 litros, respectivamente, na composição para sete.
Preços partem de R$ 110.900 para o cinco lugares versão Seduction e vai à R$ 117.900 na topo Intensive. Com sete ocupantes, o Seduction custa R$ 120.900 e R$ 127.900 na Intensive.

O ambiente do C4 é diferenciado. O para-brisa panorâmico e o painel digital são como os vistos nos carros do futuro dos filmes de ficção. O topo de linha testado, Intensive, peca pela falta de regulagens elétricas no assento e na costura dos bancos, que destoa da qualidade do restante do impecável acabamento.
Andamos breve em um cinco lugares pelo Rodoanel paulista. Conforto, ergonomia e comportamento manso nas acelerações e retomadas conferem um ambiente tranquilo, muito bem isolado de ruídos. Mudar o câmbio para o sequencial melhora sensivelmente as respostas. Piso novo mal exigiu da suspensão, que assegura o monovolume nas curvas. Viajando no assento traseiro, espaço regular e mimos na reclinação, saída de ar e cortina. Deu vontade de testar mais.
Repórter viajou a convite da Citroën