São Paulo - Dois amigos de Marcelo Pesseghini darão outro depoimento à Polícia Civil. Investigadores acreditam que eles sabem mais do que contaram inicialmente. Os jovens trocaram e-mails depois do primeiro depoimento. Nas mensagens, eles afirmam guardar um segredo sobre o crime. Os dois aparecem em imagens de uma câmera de segurança ao lado de Marcelo, momentos antes do menino morrer.
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No depoimento inicial, os adolescentes de 13 anos contaram que o menino sempre falava que mataria os pais. Um deles disse que Pesseghini perguntou se ele sentiria sua falta caso morresse. As novas imagens da câmera de segurança mostram Marcelo é visto deixando o colégio com os dois amigos. Em seguida, o menino atravessa a rua e para ao lado do carro da mãe. Suspeita-se de que o jovem tenha ido até o colégio com o veículo. Marcelo, então, volta para a escola e mexe algumas vezes em algo na cintura. A polícia quer descobrir se ele tinha uma arma escondida e se ele levou o objeto para a sala de aula.
O laudo toxicológico da família comprova que nenhum dos cinco mortos havia sido dopado antes de ser baleado na cabeça. Esse é o único exame que ficou pronto até agora. Os laudos restantes, do IML e do Instituto de Criminalística devem esclarecer a hora das mortes, a trajetória das balas, se havia pólvora nas mãos das vítimas e qual era o cenário do crime.
Para a polícia, Marcelo matou o pai, o sargento da Rota Luís Pesseghini, a mãe, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó Benedita de Oliveira Bovo, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva. Os crimes ocorreram entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5. Depois de ir à escola, acredita-se que Marcelo tenha se suicidado.