Por helio.almeida

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff fez, no Café com a Presidenta desta segunda-feira, um balanço do Mais Médicos, e afirmou que o “programa é o pacto pela saúde pública se tornando realidade e melhorando a vida das pessoas”. A presidenta lembrou que, em junho propôs aos governadores e prefeitos um pacto pela saúde e para ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população.

“Pois é, para tornar esse pacto realidade, nós estamos combinando dois esforços. O primeiro, nós estamos acelerando os investimentos em obras, a compra de equipamentos para postos de saúde, para as UPAs e para os hospitais. Segundo, nós estamos levando mais médicos para atender e dar atenção a nossa população. Até o final dessa semana, nós vamos ter 3.664 médicos atuando junto de quem mais precisa”, destacou Dilma.

Segundo a presidenta, os profissionais do Mais Médicos já estão distribuídos pelas periferias das grandes e médias cidades, e pelo interior de todos os estados, mas principalmente do Norte e do Nordeste. Os médicos do programa também estão atendendo os distritos indígenas e a população quilombola. Dilma informou que, a partir do fim desta semana, serão mais de 12 milhões de brasileiros beneficiados com a iniciativa, com a chegada de mais 3 mil médicos.

“O médico do posto de saúde cuida da Atenção Básica, que é aquele atendimento do cotidiano, do dia a dia. Quando o atendimento na Atenção Básica é bem feito, para você ter uma ideia, 80% dos problemas de saúde são resolvidos ali mesmo, no posto de saúde. (…) Significa mais saúde para a população, é menos fila nos hospitais, é menos filas nas Unidades de Pronto Atendimento e é um Sistema Único de Saúde, o nosso SUS, melhor na sua qualidade”, afirmou.

A presidenta lembrou que os médicos, quando chegam ao país, são avaliados e informados sobre a realidade das doenças, da rede de hospitais, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Para Dilma, é importante que os profissionais conheçam a realidade da região onde vão atender. Além disso, ela lembrou que serão criados novos cursos de medicina e residência onde há maior carência por médicos.

“Nós vamos formar mais médicos no Brasil porque queremos que mais jovens brasileiros possam transformar em realidade o sonho de estudar medicina. Serão 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina até 2017. Quase metade dessas vagas serão abertas no Norte e no Nordeste, que são hoje as regiões mais carentes em profissionais médicos. Outra coisa importante é que nós estamos ampliando as vagas em residência médica. (…) Serão 12 mil vagas até 2017”, detalhou.

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