Por helio.almeida

São Paulo - O auditor fiscal Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi solto no início da madrugada desta segunda. Ele é um dos suspeitos de desviar cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos de São Paulo. Segundo o Ministério Público, Magalhães aceitou falar sobre o esquema de corrupção, a chamada delação premiada. O servidor fazia parte de uma quadrilha que montou um esquema envolvendo o Imposto sobre Serviços (ISS), cobrado de empreendedores imobiliários.

O auditor não fez novas revelações. Apenas confirmou o que o MP já sabiaReprodução Internet

Detido no 77° Distrito Policial, no Centro de São Paulo, desde quarta-feira, Magalhães passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) na tarde deste domingo e foi liberado por volta da meia-noite. Ele foi o único dos quatro suspeitos que não teve a prisão prorrogada, diferente de Eduardo Horle Barcellos, Ronilson Bezerra Rodrigues e Carlos Di Lallo Leite do Amaral permanecerão detidos. O auditor não fez novas revelações. Apenas confirmou o que o MP já sabia.

O secretário de Finanças da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), Mauro Ricardo Machado Costa, disse no sábado, que mandou arquivar uma denúncia contra os fiscais suspeitos de receber propina e desvio de cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos municipais por falta de provas. Atualmente, Mauro Ricardo é secretário da Fazenda de Salvador. Ele afirma que a denúncia era frágil.

A Prefeitura de São Paulo exonerou também neste sábado o servidor Fábio Camargo Remesso, quinto suspeito de envolvimento no suposto esquema. Ele era assessor da Coordenação de Articulação Política e Social, da Secretaria Municipal de Relações Governamentais. Como é concursado, Remesso continua funcionário da prefeitura. Entretanto, o controlador-geral do município, Mário Spinelli, adiantou que tem indícios suficientes para a prefeitura decidir pela exoneração dele.

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