São Paulo - A mãe e o padrasto do menino Joaquim, de 3 anos, foram presos na noite deste domingo em Ribeirão Preto, interior São Paulo, após terem a prisão temporária decretada pela Justiça, dada pelo juiz plantonista Cássio Ortega de Andrade. Os dois devem permanecer presos por 30 dias. O corpo de Joaquim Ponte Marques, que estava desaparecido desde a última terça-feira em Ribeirão Preto, foi encontrado e resgatado pelos bombeiros no início da tarde deste domingo nas margens do Rio Pardo, na zona rural de Barretos.
Segundo a Polícia Civil, a mãe, Natália Ponte, e o pai, Arthur Paes, reconheceram o corpo do filho no Instituto Médico Legal (IML) de Barretos. O delegado João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), disse que os pais reconheceram o pijama do menino e suas características físicas. Após a confirmação, policiais mantiveram um cerco preventivo em frente à casa da família de Joaquim, no bairro Jardim Independência, zona norte de Ribeirão Preto, para evitar reações de populares contra a mãe e o padrasto do garoto, Guilherme Longo. Os dois tiveram o pedido de prisão temporária negado pela Justiça na semana passada.
O corpo da criança foi encontrado pelo dono de uma propriedade rural em Barretos, que avisou o Corpo de Bombeiros pelo 193, após avistar uma pessoa boiando sobre as águas do Pardo, ontem, por volta das 11h30. Além dos bombeiros, a delegada de plantão da Polícia Civil em Barretos, Maria Tereza Vendramel, foi deslocada ao local. Segundo Osinski, a criança encontrada vestia um pijama estampado idêntico ao descrito pela família no boletim de ocorrência registrado no dia do desaparecimento.
De acordo com o delegado, exames preliminares feitos pelo IML de Barretos não apontaram água nos pulmões do garoto. A principal hipótese da polícia é que o menino tenha sido morto e depois jogado no rio Tanquinho, que fica a 200 metros da casa da família., e de lá, tenha sido levado até o ribeirão Preto, que é afluente do Pardo.
