Por helio.almeida
Dilma e DédaReprodução Internet

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda. Em seu perfil no microblog Twitter, a chefe do Executivo disse que perdeu "um grande amigo" e que Déda "fará falta". O petista, de 53 anos, morreu nesta segunda-feira no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratar de problemas decorrentes de câncer no estômago e no pâncreas.

"O Brasil e o Estado de Sergipe perderam hoje um grande homem. Marcelo Deda exerceu a Política com P maiúsculo. Eu perdi hoje um grande amigo, daqueles das horas boas e más. #Deda fará falta. Mas seu exemplo nos guiará", escreveu a presidenta no Twitter.
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Em nota oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma disse que político teve trajetória marcada pela dedicação em transformar para melhor a vida das pessoas, em especial as mais humildes.
"Déda era capaz de recitar poesia, inclusive as próprias, com a força de um grande artista e a naturalidade de um repentista. Ao mesmo tempo, era capaz de aprimorar uma discussão com uma lógica irretocável".
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Funeral e cremação
o corpo do governador vai chegar esta tarde ao aeroporto Santa Maria, em Aracaju, onde será celebrada uma missa com a presença da família de Marcelo Déda. De lá segue para o velório no Palácio Museu Olímpio Campos. Serão 24 horas de velório aberto ao público. Na quarta-feira (4), o corpo seguirá para Salvador, onde será cremado.
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Marcelo Déda foi diagnosticado com a doença em 2009, quando se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um nódulo benigno no pâncreas. Em 2012, ele retomou o tratamento quimioterápico. No dia 27 de maio, Déda transferiu o cargo para o vice-governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB) para tratar da doença. O governador vinha sendo acompanhado pelas equipes dos médicos Paulo Hoff, Raul Cutait e Roberto Kalil Filho.
Déda cumpria o seu segundo mandato como governador (2007 e 2011). Filiado ao PT desde 1985, iniciou a carreira como deputado estadual. Foi eleito por duas vezes deputado federal e também foi prefeito da capital Aracaju (2001 e reeleito em 2004). No fim de 2009, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua cassação por abuso de poder. Em 2010, o TSE absolveu Déda da mesma acusação.
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