Por joyce.caetano
São Paulo - Exames não detectaram a presença de uma dose excessiva de insulina em tecidos retirados do corpo de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, encontrado morto em um rio em 10 de novembro após cinco dias desaparecido. Os laudos, que já foram emitidos, ainda não chegaram à Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto.
As análises foram realizadas pelo Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil de São Paulo. Na tarde desta segunda-feira, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro confirmou a informação passada por uma fonte da polícia de que realmente não foi detectado o medicamento no corpo do menino, que era diabético.
Joaquim tinha três anos e vivia com a mãe e o padastro Divulgação

Paulo Henrique disse que ainda não leu os documentos e que, mesmo o resultado negativo para a insulina, talvez tenha detectado outras substâncias.

"Desde o início sabíamos da possibilidade de dar negativo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra", afirmou.

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De acordo com o delegados, a princípio a linha de investigação está mantida. Segundo ele, nesta semana mais pessoas prestarão depoimento, mas o casal não deverá ser ouvido.
O caso
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Joaquim desapareceu de dentro de casa, em Ribeirão Preto, na madrugada de 5 de novembro. O corpo foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos.
Enquanto o inquérito não é finalizado, Natália, mãe do menino, e Guilherme, o padrasto, seguem presos. O delegado disse que estuda pedir a prorrogação do prazo para que continuem na cadeia caso o fim das investigações atrase.