Brasília - O ex-porteiro Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar foram condenados pelo Tribunal do Júri de Brasília, na madrugada desta sexta-feira, pela morte do ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela, 73 anos, a mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69 anos, e a empregada da família, Francisca Nascimento Silva, em 2009, todos mortos a facadas. Outros dois réus aguardam julgamento, entre eles a filha do casal.

Após cerca de 45 horas de sessão em quatro dias de julgamento, a sentença foi lida às 4h10. Eles foram condenados por homicídio qualificado e furto qualificado. Leonardo foi sentenciado a 60 anos de reclusão e Francisco recebeu a pena de 55 anos de prisão. Ambos devem cumprir pena em regime inicial fechado e não têm o direito de recorrer em liberdade. A defesa do ex-porteiro afirmou que pretende recorrer da decisão e pedir a anulação da decisão do júri.