De acordo com o promotor, o juiz substituto André Quintela Alves Rodrigues assinou a decisão na última sexta-feira. Longo continua preso na penitenciária José Augusto César Salgado, conhecida como P-2, em Tremembé, no interior de São Paulo. A mãe do menino, cumpria a mesma prisão, mas obteve habeas corpus pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na última sexta.
Investigações apontam o padrasto de Joaquim como principal suspeito pela morte do menino e também o acusam de ocultação de cadáver. Ele teria dopado o menino e depois jogado o corpo dele num córrego próximo à casa onde moravam, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto. A polícia não encontrou indícios que incriminassem Natália, mas a mãe foi considerada omissa pela Justiça.
Longo ficou preso desde o dia 10 de novembro na Delegacia Seccional de Barretos até ser transferido, na última segunda-feira, para Tremembé, onde ficam presos de casos considerados de grande repercussão, como o de Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha.
A psicóloga Natália Ponte também foi presa no dia 10 e ficou na Cadeia Feminina de Franca até o dia 11 de dezembro, quando obteve o primeiro habeas corpus. No último dia 3, a mãe de Joaquim voltou a ser presa e quatro dias depois foi transferida para Tremembé, porém conseguiu um novo habeas corpus na última sexta. Segundo o TJ-SP, a participação da psicóloga na morte e desaparecimento do filho não preenche requisitos suficientes para que continue presa.