Brasília- A prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deixou boa parte da bancada petista constrangida. Com isso, o Partido dos Trabalhadores (PT) estuda uma forma de "isolar" o empresário detino na última sexta-feira, em Modena, na Itália.
A reação de hostilidade veio do líder do PT na Câmara, Vicentinho. "Quando foge parece que está assumindo a culpa. É um sentimento de vergonha que fica para a militância do PT", disse ele. "Estamos defendendo a tese da inocência, combatendo o que foi feito no julgamento, então ele não tinha que ter fugido".
A tentativa de "isolar" o caso começou a ser discutida logo após Pizzolato ser pego em um aeroporto italiano tentando fugir com documentos falsos. Com a divulgação dos fatos, o presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, Emidio de Souza, disse: "A fuga do Pizzolato não diz respeito a nada do PT.
O governo brasileiro está tomando as medidas para providenciar a extradição. É um problema que está a cargo da Justiça e da polícia internacional. Esta questão não envolve o PT nem tangencialmente nem lateralmente".