Por tamyres.matos
Alguns especialistas juram que Lindbergh está isolado de vez e que Pezão vai sapatearNei Lima / Agência O Dia

Rio - Minhas fontes são uma gente que mora no meu coração. Deus me livre eu acordar um dia e não ter mais fonte. Mas fonte também é um ser que bota a gente em roubada às vezes. Especialmente aquelas que são tão confiáveis, tão bem informadas, que a gente nem considera a possibilidade de estarem erradas. Pois é. Fui publicar que o PHS já estava na aliança de apoio a Pezão (PMDB), pimba: tomei um toco do presidente regional do partido, vereador Marcelo Piuí.

O homem me garantiu que está apenas “conversando com Pezão, Lindbergh e Garotinho”. E que, se o PHS concluir que não vale a pena ele ser candidato a vice ou a senador numa das três chapas, Piuí vai é ser candidato a governador. Hein? Isso. “O Rio merece renovação. Está na hora de a política dar um melhor valor ao PHS”, disse o vereador. Piuí quer mais respeito com os “nanicos”, que é como ele mesmo se refere à sua legenda. Mas eu estou tão sem moral que nem perguntei o que ele quis dizer, exatamente, com “dar um melhor valor”. Deixei quieto.

ESPERANÇA, TEU NOME É LINDBERGH

Já tem ‘especialista’ jurando que Lindbergh está isolado de vez e que Pezão vai sapatear naquela alma com sua aliança-trator. Carlos Lupi, por exemplo, que é o comandante em chefe do PDT, já disse que Cabral lhe deu um “xeque-mate” ao convidar o partido para concorrer a vice ou a senador na chapa do PMDB. Ocorre que Lindbergh jura ter motivos para acreditar que, na reunião do PDT do Rio hoje para decidir com quem vai ficar, o jogo pode virar. O senador também já ofereceu a vice aos pedetistas e tem esperança de Lupi resolver dar uma pernada no “xeque-mate” de Cabral.

O QUE NÃO PODE É ELOGIAR CABRAL

O deputado Zaqueu Teixeira levou bronca do PT por ter, digamos, elogiado o governo Cabral mais do que deveria. O ex-secretário estadual (de cavanhaque, acima) foi enquadrado, mas não foi proibido de participar de eventos com Cabral e Pezão — como o da foto, em Duque de Caxias, semana passada. “Liberamos inaugurações de caráter institucional”, explicou o presidente do PT do Rio, Washington Quaquá. Por enquanto, naturalmente.

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