São Paulo - Foi a empregada doméstica que trabalhava no apartamento da médica Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, que chamou a polícia após presenciar tiros dentro do apartamento de luxo no Alto da Lapa, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7).
De acordo com a investigação policial, a médica é a principal suspeita de matar a nora, Mariana Marques Rodella, 25 anos, o filho, Giuliano Munhoz Landini, 25 anos, e depois se matar. O caso foi registrado no 91º Distrito Policial.
O que foi apurado até o momento é que a médica estava descontente com o filho e com o relacionamento dele com Mariana. “Ela tava fazendo tratamento médico, estava bem descontente com a atitude do filho, que não estava indo bem na faculdade. Possivelmente ela deva ter matado o filho, mais a namorada do filho e posteriormente cometeu o suicídio”, afirmou o delegado responsável pelo caso Daniel Cohen, do 91º Distrito Policial.
Vizinhos da médica também dão versões que vão ao encontro da tese da polícia. Eduardo Amaral afirma que seu pai teria ouvido um grito de "não" e depois os estampidos. Quem conhecia a médica também ficou surpreso com o crime. "Ela era uma pessoa coerente, dinâmica, sensata, calma. Eu estou abismada com tudo isso", afirmou Marilene Godoi, que teve os filhos atendido pela médica.
A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, onde Landini cursava o 4º ano de medicina, decretou luto oficial de três dias.