Por felipe.martins
Genro veio ao Rio para ajudar PTABr

Rio - Ao contrário do que aconteceu na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff não será vaiada na final do Mundial, domingo, no Maracanã. A opinião é de Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul e um dos nomes mais fortes do PT. Ele esteve no Rio na quinta-feira para participar de um debate com o candidato petista ao governo do Rio Lindberg Farias, e disse que as vaias “dependem do grau de articulação da direita”. Nesta Copa, a presidenta também foi xingada no jogo que marcou a eliminação do Brasil em Minas Gerais, estado que, como São Paulo, é governado por partidos que fazem oposição ao PT.

“Essas vaias não foram espontâneas, foram produzidas”, indicou Genro. Ele era ministro da Justiça no governo Lula, em 2007, quando o então presidente foi alvo de vaias na cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos. “Lá, houve uma organização para vaiá- lo. Isso não é medida de popularidade, é medida de articulação da direita para causar constrangimento”, indicou.

O governador também previu dificuldades para Dilma organizar os palanques que terá aqui no Rio: Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB), além de Lindberg, são favoráveis à reeleição da presidenta. Ele viu com naturalidade a adesão do PMDB fluminense à candidatura de Aécio Neves, do PSDB, no chamado “Aezão”. “Essa aliança com Aécio aqui no Rio não me surpreende”, declarou.

Você pode gostar