Por tamara.coimbra

São Paulo - A Polícia Civil indiciou, nesta terça-feira, nove pessoas pela queda do guindaste na Arena Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, em que ocasionou a morte de dois operários em novembro. De acordo com o delegado responsável pela investigação, uma fiscalização mais rigorosa teria mostrado que o solo não suportaria o peso do equipamento.

O motorista Fábio Luiz Pereira e o montador Ronaldo Oliveira dos Santos morreram após o acidenteAgência Brasil

Das nove pessoas indiciadas, sete trabalhavam para a Odebrecht - três engenheiros -, responsável pela construção do estádio que foi palco da abertura do Mundial, e os dois são da Locar, empresa contratada para operar o guindaste.

O acidente ocorreu em novembro do ano passado, onde o guindaste que estava erguendo a última peça que faltava da cobertura da arquibancada, tombou junto com a estrutura de 420 toneladas. Na ocasião, o motorista Fábio Luiz Pereira, de 41 anos, e o montador Ronaldo Oliveira dos Santos, de 43, ambos funcionários terceirizados, morreram.

O laudo do Instituto de Criminalística concluiu que o solo em que o equipamento estava sofreu um afundamento, e o guindaste não tinha problemas mecânicos. Além disso, o documento informou que não houve erro do operador do equipamento. Se as pessoas indiciadas forem condenadas, elas estão sujeitas a uma pena que varia de 1 a 3 anos de pisão.

Você pode gostar