Rio Grande do Sul - Ocorre nesta quinta-feira a audiência do processo de investigação do caso do assassinato do menino Bernardo Boldrini. Nela estão sendo ouvidos os depoimentos de oito testemunhas da acusação, entre elas os responsáveis pela venda do remédio que teria sido usado para matar a criança e as ferramentas usadas para enterrar o corpo. O tribunal é presidido pelo juiz Jairo Cardoso Soares e ocorre no Fórum do município da Região Norte do Rio Grande do Sul.
O assassinato do menino de 11 anos chocou o país. Desaparecido desde 4 de abril, ele foi achado no dia 14, do mesmo mês, enterrado em uma mata na cidade de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde vivia com a família. Ele estava sumido desde a semana anterior, quando teria saído de casa para ir dormir na casa de um amigo, onde nunca chegou.
A amiga da madrasta do menino Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, Evandro Wirganovicz comparecerão à audiência. Os dois são acusados pela morte de Bernardo juntamente com o pai do menino, Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini. O casal responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e está sob prisão preventiva, os dois pediram dispensa da audiência.
A mulher de Evandro, Luciene Saldanha, é uma das testemunhas ouvidas na audiência. Ela rabalha na farmácia responsável pela venda do remédio que teria sido usado para matar o menino - Midazolam. Luciene teria vendido o medicamento para Edelvânia e Graciele. Também serão ouvidas Ariane de Souza Cogo, e o vendedor da pá e da cavadeira, além de Henrique Bossoni Quatrin, Valdecir Johann, Julio Cesar Garcia, Volnei de Souza e Leandro Assis Brondani.