Por tamara.coimbra

São Paulo - Companheira de Suzane von Richthofen no presídio de Tremembé, em São Paulo, Sandra Regina Gomes, de 31 anos, é conhecida por seu histórico de violência dentro e fora da cadeia. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Julgada e condenada a 24 anos de reclusão por ter participado do sequestro de um jovem de 14 anos em 2003, "Sandrão", como é conhecida na casa de detenção, já agrediu um agente penitenciário.

Suzane von Richthofen foi presa por ter orquestrado a morte dos pais em 2002Reprodução Youtube

A vítima do sequestro, Talisson Vinicius da Silva Castro, de 14 anos, era seu vizinho na época. De acordo com a reportagem, o pedido de resgate à família do jovem chegou a R$ 40 mil, mas acabou reduzido a R$ 3 mil. Os parentes fizeram o pagamento, mas o adolescente acabou sendo morto com um tiro na cabeça. O corpo foi encontrado em um terreno baldio.

Já presa no centro de ressocialização de São José dos Campos, Sandra agrediu um agente penitenciário e por causa da falta, considerada grave, teve sua pena elevada em mais três anos e 15 dias de prisão. Ela acabou transferida para Tremembé em fevereiro de 2011. No presídio, possui fama de "barra pesada".

Sandra é ex-companheira de Elize Matsunaga, de 32 anos, condenada pela morte e esquartejamento do marido, Marcos Kitano Matsunaga, 41 anos, em junho de 2012. O relacionamento das duas acabou no início deste ano por causa de Suzane, aponta testemunhas. As três trabalham na fábrica de uniformes do presídio.

Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido em 2012Reprodução Internet

Sandra Regina também é apontada como um dos motivos para que Suzane tenha aberto mão do direito de passar para o regime semiaberto, que a obrigaria a ser transferida para outra unidade prisional. O Tremembé só tem autorização para receber presas ainda em regime fechado.

Crime

Em 31 de outubro de 2002, os pais de Suzane von Richthofen foram mortos a pauladas enquanto dormiam. Os assassinatos foram planejados por Suzane e executados pelo então namorado da jovem, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva. Os três foram condenados pelo crime.

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