Por paulo.lima

Brasília - Enquanto deputados e senadores tentam consenso no plenário sobre a continuidade ou encerramento da sessão do Congresso iniciada por volta das 10h e convocada para a votação de dois vetos e da PLN 36/2014, as galerias permanecem fechadas e, do lado de fora do Congresso, manifestantes tentam convencer os seguranças a permitir a entrada.

Este é o segundo dia da sessão para discutir mudanças na meta fiscalDivulgação

De acordo com a Polícia Legislativa, a decisão de barrar a entrada de manifestantes é do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), que na noite desta terça-feira já havia tentado esvaziar as galerias para impedir os protestos. Parlamentares da oposição reagiram e se juntaram aos manifestantes e a confusão levou Calheiros a suspender a sessão, convocando a reabertura da votação para esta manhã.

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Na chapelaria, entrada principal do Legislativo, cerca de 50 pessoas levantam cartazes e bandeiras, gritando “queremos entrar” e “abaixo a ditadura”. Os manifestantes começaram há pouco a fazer um apitaço. Policiais militares estão posicionados na entrada da Câmara dos Deputados e do Senado para reforçar a segurança da Polícia Legislativa.
O deputado Simplício Araújo (SDD- MA) deixou a sessão para tentar tranquilizar os manifestantes, avisando sobre a possibilidade de a votação do projeto ser adiada para a próxima semana. As pessoas, no entanto, mantiveram os gritos de “essa casa é nossa” e “queremos entrar”. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) passou pelo grupo de protesto e foi saudado ao entrar no Congresso. Após a entrada do senador, os manifestantes tentaram entrar no prédio. Houve um princípio de tumulto e a Polícia Militar que estava no local precisou usar spray de pimenta para dispersar o grupo.
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