Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Apontado como operador do PMDB no esquema de desvio de recursos da Petrobras, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, não passará o Ano Novo em liberdade. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Francisco Falcão, negounesta segunda-feira o pedido de liberdade do lobista, que é investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Para o ministro Falcão, Fernando Baiano tem de continuar em prisão preventiva na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR), como medida para garantir a ordem pública devido aos indícios de graves crimes imputados ao lobista. Na semana passada, o presidente do STJ negou os pedidos de liberdade apresentados por dois executivos da empreiteira OAS: José Aldemário Pinheiro Filho e Mateus Coutinho de Sá Oliveira.
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FORNECEDORAS
A Petrobras decidiu proibir temporariamente a contratação e a participação em licitações da estatal das 23 fornecedoras citadas na operação Lava Jato como integrantes de um cartel. As fornecedoras são Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.
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As empresas reagiram com indignação à decisão da Petrobras de vetar a celebração de novos contratos, por tempo indeterminado.Em nota, a Alusa Engenharia, atual Alumini, informou receber com “surpresa” a inclusão de seu nome na lista de bloqueio. Já a Construcap disse receber “com indignação” a notificação para defender-se em processo administrativo.