Por tamara.coimbra

Ceará - O Tribunal de Justiça do Ceará revogou, nesta terça-feira, a prisão temporária da farmacêutica carioca, Mirian França de Mello, a principal suspeita de matar a turista italiana no dia 25 de dezembro do ano passado, onde passava férias em Jericoacoara, em Fortaleza. A farmacêutica teria participado da morte de Gaia Barbara Molinari que foi encontrada com sinais de violência física, de acordo com fontes oficiais.

A carioca Mirian França chegou a comprar uma passagem de volta para o Rio durante as investigaçõesReprodução Facebook

O tribunal de justiça decidiu ainda que Mirian França não poderá sair do estado do Ceará pelo prazo de 30 dias, para contribuir com as investigações. A carioca estava presa há duas semana depois de cair em contradição durante depoimentos. A Justiça analisou informações enviadas pela Polícia Civil e decidiu que a prisão temporária não deve se aplicar à farmacêutica.

Mirian teve a prisão decretada após cair em contradição e comprar uma passagem de volta para o Rio de Janeiro durante as investigações. O corpo da italiana, de 29 anos, foi achado por turistas que passeavam por Serrote, uma área de preservação ambiental sem acesso de veículos muito visitada neste balneário, situado a 287 km de Fortaleza, segundo o Comando de Vigilância Policial do Interior.

Gaia Molinari pretendia ficar até a véspera do Natal em Jericoacoara%2C mas decidiu ficar mais diasReprodução Facebook

O corpo estava em uma área de floresta e apresentava ferimentos na cabeça e marcas de arranhões em diferentes partes. "Estava com uma perfuração no rosto, talvez provocada por uma pedra, e com a cabeça muito ensanguentada", explicou o comandante da Polícia Comunitária da Vila de Jericoacoara, subtenente Marcos Rodrigues.

Segundo a Polícia, a italiana chegou a Jericoacoara no dia 21 de dezembro do ano passado junto com uma amiga brasileira e pretendia permanecer no balneário até a véspera do Natal, mas decidiu ficar mais dias e se despediu no dia 24 de dezembro de sua amiga, que voltou para Fortaleza. O caso foi assumido pela Divisão de Homicídios da Polícia do Ceará.
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