Por paulo.lima

Santos, SP - Uma investigação da aeronáutica sobre o acidente que matou o então presidenciável Eduardo Campos em agosto de 2014 aponta que a queda do avião foi causada por falha humana, de acordo com reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo', publicada nesta sexta-feira. A publicação conta que o principal fator que resultou na tragédia foi uma confusão do piloto, Marcos Martins, durante o procedimento de arremetida.

Investigações apontaram que morte de Eduardo Campos foi causada por falha humanaErnesto Carriço / Agência O Dia


A anãlise do 'nariz' do jato Cessna Citation 560 XLS+ e o ângulo de colisão da aeronave com o chão levou a conclusão que os pilotos estavam buscando evitar o choque contra o solo e elevar a altitude. Fotos e vídeos comprovam a tese dos investigadores que levou a enteder que o Cessna não estava "caindo como um meteoro".
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A reportagem também aponta que o piloto operou os aparelhos do avião em desacordo com as recomendações do fabricante e foi obrigado a abortar o voo e arremeter bruscamente. Esta perda de controle é o que os especialistas chamam de 'desorientação espacial', ou seja, quando o piloto perde referência e não sabe se está voando para cima, para baixo ou em posição normal.
Segundo informações da Aeronáutica, nos últimos segundos de voo, o avião embicou em um ângulo de 70 graus e caiu em potência máxima. Neste momento, o piloto pensou que estava em movimento de subida quando, na verdade, estava caindo. O acidente ocorreu na manhã do dia 13 de agosto de 2014 e matou todos os integrantes do voo, incluindo Eduardo Campos, quatro acessores, o piloto e o copiloto, Geraldo Magela Barbosa.
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