Por victor.duarte

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, voltou a subir neste sábado, passando de 10% para 10,2%, mais do que o dobro do começo deste mês (5%). A uma semana do fim do mês, o volume de chuva acumulada nos seis reservatórios do Cantareira já atinge 266,5 milímetros (mm), o que é quase quatro vezes mais do que o registrado em todo o mês de fevereiro do ano passado, quando choveu apenas 73 mm. A média anual para este mês é de 199,1 mm.

Mesmo assim, ainda falta muito para repor a água perdida durante a estiagem prolongada do ano passado. De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no mesmo dia, há um ano, o sistema operava com 17,7% de sua capacidade. Além disso, até aquela data, ainda não se tinha recorrido ao volume morto ou reserva técnica, água que fica abaixo, mais ao fundo das represas, cuja captação necessita de bombeamento.

CantareiraDivulgação

Também voltou a aumentar o nível do Sistema Alto Tietê (de 17,8% para 18%). A pluviometria acumulada atinge 280,3 mm, bem acima da média, que é de 192 mm. Mais dois mananciais, igualmente, superaram a média do período: o Guarapiranga e o Rio Claro.

Na barragem do Guarapiranga, de onde é retirada a água para distribuição principalmente, na zona sul da capital paulista, já choveu neste mês 193,2 mm. A média para todo o mês de fevereiro é de 192,5 mm. Nesse sistema ,o nível está em 57,5%, 0,4 ponto percentual acima do desta sexta.

No Sistema Rio Claro, usado para distribuir água para parte da população da zona leste e ainda para parte dos municípios do ABC paulista (Ribeirão Pires, Mauá e Santo André), o acumulado de chuva atingiu 238,8 mm ante a média do mês todo de 237 mm. O armazenamento alcançou neste sábado 35,2% de sua capacidade ou 0,2 ponto percentual acima do registrado na sexta-feira.

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