Por victor.duarte

Paraná - Os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira, manter a greve da categoria. Segundo o governo do Paraná, a greve afeta 970 mil alunos das 2,1 mil escolas estaduais, que estão sem aulas desde 9 de fevereiro, quando o ano letivo deveria ter iniciado.

Segundo o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), as principais revindicações da categoria são os pagamentos de promoções e progressões de carreira que estão atrasados. Mais de 20 mil professores participaram da assembleia nesta quarta-feira, de acordo com o sindicato.

“Além de considerarmos insuficientes as respostas que o governo do estado deu aos nossos itens de pauta, também consideramos as conversar que tivemos com o conjunto de diretores de escolas, que nos apresentaram a incapacidade das escolas de receber os alunos neste momento”, disse, em nota, o presidente do APP-Sindicato, Hermes Leão. Leão explicou que a incacidade das escolas estaduais em receber alunos envolve a falta de professores e funcionários e a autorização para a abertura de turmas.

Segundo ele, o governo fechou 2,2 mil turmas em 2014 e precisa reabri-las para o início das aulas, procedimento administrativo corriqueiro em todo início de ano letivo. Leão também cobra o repasse do Fundo Rotativo para as escolas, usado pelos colégios para pequenas reformas e compra de materiais básicos.

O governo do Paraná informou que implantará as progressões e promoções pendentes no mês de maio para os funcionários e em junho para os professores e será definido a partir de maio cronograma de pagamento dos atrasados.

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