Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou nesta quarta-feira a repatriação de R$ 139 milhões pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. O dinheiro estava depositado em contas na Suíça e foram transferidos para uma conta-corrente da Justiça Federal em Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com os investigadores, o valor é oriundo de propina paga ao ex-gerente em contratos da Petrobras. A quantia se refere apenas a uma parte dos valores a serem repatriados. Após a conclusão do processo, o dinheiro será devolvido para a Petrobras.
Em depoimento prestado nesta terça-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, Barusco disse que está colaborando com o processo de repatriação do dinheiro. O ex-gerente firmou um acordo de delação premiada como o Ministério Público Federal (MPF) em troca de redução de pena.
Segundo a investigação, a propina foi recebida no exterior, em contas nos bancos HS Republic, HSBC, Safra, Cramer, Royal Bank of Canada e Delta.
Toffoli julgará Lava Jato
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, assinou ontem documento que transfere o ministro Dias Toffoli da Primeira Turma da corte para a Segunda, que será responsável pela maioria dos processos da Lava Jato.
Com o ato, Toffoli passa a compor oficialmente o colegiado, que deve ser presidido por ele a partir de maio, quando se encerra o mandato de Teori Zavascki. Já Zavascki seguirá na Segunda Turma como relator dos processos que tratam dos casos de corrupção na Petrobras.
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