Por victor.duarte

São Paulo - A Sabesp reduziu o risco de rodízio de água oficial nas regiões mais próximas do centro de São Paulo, sobretudo na zona oeste e no início da zona sul. Esses locais dependiam do sistema Cantareira, que está com menos de 15% de seu volume total, e passaram a receber água sobretudo do Guarapiranga, atualmente com 72% da capacidade.

A água que chega à torneira dos consumidores normalmente passa por um reservatório de bairro, que são aquelas imensas caixas d'água distribuídas pelas cidades. Cada uma dessas estruturas é abastecida por um ou vários sistemas da Região Metropolitana (Cantareira, Guarapiranga, Alto e Baixo Cotia, Rio Grande, Rio Claro, Capivari e Ribeirão da Estiva) conjuntamente ou de forma alternada.

Sabesp muda distribuição e reduz risco de rodízio em regiões centrais de São PauloDivulgação

Em fevereiro de 2013, 47 dos 142 reservatórios em operação na Região Metropolitana eram abastecidos exclusivamente pelo Cantareira. Dois anos e uma crise hídrica depois, esse número caiu para 42 de 145 em janeiro de 2015, segundo levantamento do iG feito com base em documentos da Sabesp.

Os cinco reservatórios que antes dependiam totalmente do Cantareira e passaram a ser atendidos pelo Guarapiranga e pelo Rio Claro distribuem-se no entorno da área central da cidade: Pinheiros (zona oeste), Vila Alpina (zona leste), Jaguaré (zona norte) e Cambuci (zona sul) e Osasco-Bela Vista, na Região Metropolitana. Todos, agora, recebem água do sistema Guarapiranga ou do Rio Claro, que já abasteciam outras caixas próximas.

Os reservatórios não abastecem unicamente os bairros em que estão instalados. Questionada, a Sabesp informou que passaram a receber água do Guarapiranga os bairros Brooklin, Vila Olímpia, Cambuci, Pinheiros, Jabaquara, Sacomã, a região da avenida Paulista (como o iG havia adiantado), e uma parcela de Osasco.

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