São Paulo - As chamas e a fumaça negra e espessa continuam dominando os céus da cidade de Santos, que vê o incêndio em quatro tanques de combustível da área industrial do bairro de Alemoa chegar a seu terceiro dia, neste sábado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a situação continua exatamente a mesma da sexta-feira, quando o cenário de caos, reforçado por séries de explosões, assustava quem passava nas proximidades.
O Viaduto do Alemoa, no Km 64 da Anchieta, permanecia fechado na manhã deste sábado. Todos os quatro tanques de combustível da empresa Ultracargo, localizados no Porto de Santos, o maior da América Latina, permaneciam em chamas. Desde sexta-feira, 80 homens do Corpo de Bombeiros trabalham no combate ao fogo, auxiliados por 24 viaturas.
A corporação convocou uma coletiva de imprensa para este sábado com o objetivo de esclarecer a situação, ainda sem previsão para ser controlada. Os trabalhos são realizados ininterruptamente desde a manhã de quinta-feira, quando o incêndio começou.
Chamas altas e fumaça preta ainda eram vistas a grande distância do Porto de Santos, no início da tarde desta sexta-feira. O Corpo de Bombeiros faz o combate com o uso de um caminhão da Petrobras que consegue aplicar oito mil litros de espuma por segundo.
O incêndio teve início às 10h da manhã de quinta-feira e ainda bloqueia um dos acessos ao Porto de Santos. Até o final da manhã deste sábado, a corporação mantinha no local 24 viaturas e 80 homens.
Segundo nota divulgada pela prefeitura de Santos, 34 pessoas chegaram a ser atendidas por plantonistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O bombeiro Claudio Rodrigues Gonçalves, de 39 anos, precisou ser encaminhado para o Pronto Socorro da Santa Casa devido a uma lesão ocular provocada por uma fagulha. Depois de passar por avaliação oftalmológica ele foi liberado e passa bem.