Por tamara.coimbra

São Paulo - Os técnicos de uma empresa americana especializada no combate a incêndios chegam nesta sexta-feira em Santos (SP) para ajudar no controle das chamas nos tanques da empresa Ultracargo, no bairro da Alemoa. O incêndio entra nesta quinta em seu oitavo dia.

A Aeronáutica também auxiliará os bombeiros com 500 mil litros de líquido gerador de espuma de diversas partes do país. Até a noite desta quarta-feira, mais de 400 mil litros de espuma já haviam sido utilizados. Pelo menos 360 litros do pó químico seco (cold fire) cedido pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também foram empregados.

Mesmo com espuma, fogo prosseguia nos tanques no início da noite desta quarta-feiraDivulgação / Corpo de Bombeiros de São Paulo

Nesta quarta-feira, o Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o fogo pela manhã. No entanto, as chamas reascenderam às 14h, quando surgiram novos vazamentos. A partir desse momento, os bombeiros passaram a se preocupar com o resfriamento dos reservatórios para evitar que as chamas se alastrassem.

No Porto de Santos, a restrição da entrada de caminhões na margem direita passou a ser permitida, desde quarta, entre as 22h e as 4h. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), as empresas responsáveis pelo transporte de cargas da Baixada Santista somam um prejuízo que pode chegar a R$ 7,5 milhões nos últimos três dias, com o bloqueio ao porto.

A triagem dos veículos é feita na Via Anchieta e nos pátios de estacionamento, pela Polícia Rodoviária e Ecovias. São permitidos, no máximo 800 caminhões de carga.

Em nota, a Ultracargo informou que tem adotado todas as medidas para cooperar com as autoridades. “A empresa está fornecendo o apoio logístico para a operação de combate ao fogo, além do suporte às demandas nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente”.

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