Por bferreira

Brasília - Para tentar melhorar a combalida relação do governo com o PMDB, seu principal aliado, a presidenta Dilma Rousseff participou ontem de dois atos políticos. No primeiro, durante celebração do Dia do Exército, Dilma condecorou um de seus principais desafetos políticos: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que recebeu a medalha da Ordem do Mérito Militar. É o Exército quem escolhe os homenageados. Na lista, a presidenta também homenageou o senador da oposição Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o procurador-geral da República Rodrigo Janot, que investiga parlamentares acusados pela Operação Lava Jato. Outros ministros do governo, como Jacques Wagner (Defesa), também foram condecorados.
Em sua fala, lida por um militar, Dilma destacou que as Forças Armadas contam com a confiança dos brasileiros e que os militares têm atuado em ações para ajudar vítimas de calamidades e execuções de obras. “O Exército está engajado em grandes projetos que vão ajudar o Brasil”, diz trecho do texto assinado pela presidenta.

Em outra solenidade, Dilma empossou o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves como ministro do Turismo. A indicação de Alves a uma posta era exigência da bancada peemedebista no Congresso. O titular anterior da pasta, Vinícius Lages, foi nomeado como chefe de gabinete do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).

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