Por victor.duarte

Brasília - As manifestações de caminhoneiros tornaram-se mais intensas na tarde desta quinta-feira, segundo o mais recente balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 18h. Eles bloqueiam 17 pontos de dez rodovias federais em quatro estados do país - Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Ceará. Pela manhã, eram 14 interdições parciais.

Caminhoneiros fazem protestos no Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato GrossoDivulgação

Os protestos ocorrem após a reunião dos líderes dos motoristas com representantes do governo e empresários para pedir a aprovação de uma tabela de frete mínimo para o transporte de mercadorias. Os caminhoneiros alegaram que a medida traria mais proteção à categoria em casos de oscilação do mercado. A proposta não foi aceita.

Para o ministro da Secretária-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, um valor mínimo para o transportes de cargas é inconstitucional. O governo federal chegou a propor uma tabela referencial de custo de frete. Diferentemente da tabela reivindicada pelos caminhoneiros, a do governo seria apenas uma referência para o setor.

Nesta quinta, após o início das manifestações, Rosseto acrescentou que não permitiria que caminhoneiros voltassem a bloquear rodovias brasileiras.

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