Rio Grande do Sul - Os réus do caso do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, começam a ser interrogados pela primeira vez nesta quarta-feira. A audiência com os quatro acusados de envolvimento com o crime, ocorrido em abril do ano passado, ocorre no fórum de Três Passos, no Rio Grande do Sul.
O pai do menino, o médico Leandro Boldrini, foi o primeiro a depor. De acordo com o jornal Zero Hora, durante o depoimento, que durou mais de três horas, o médico negou ter participado do assassinato do filho, e disse que ficou sabendo do envolvimento da madrasta pela própria Gracielle, na prisão.
Leia mais:
Submetido a detector de mentira, pai nega participação na morte de Bernardo
Amiga da família Boldrini confessa assassinato de Bernardo
Em novo áudio madrasta ameaça Bernardo Boldrini
Leonardo negou ainda ter assinado a receita do medicamento midazolam, encontrado no corpo do menino. Além disso, ele relatou a convivência conflituosa entre Bernardo e a madrasta Gracielle. "O Bernardo está vivo para mim. Eu amo ele, vou amar eternamente", disse durante o depoimento.
Além do pai da vítima, irão depôr Graciele Uglini, madrasta do menino, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganowicz que são os principais suspeitos de planejar e executar o crime. Após os interrogatórios, será aberto prazo de cindo dias para que acusação e defesa apresentem por escrito suas argumentações sobre a culpa ou inocência dos réus. Depois de analisar os documentos, o magistrado dará a sentença.