São Paulo - A Polícia Civil descobriu que os responsáveis pela morte do empresário Luiz Eduardo de Almeida Barreto, de 49 anos, assassinado na última segunda-feira (1º) próximo à Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, zona sul de São Paulo, são Eliana Freitas Arrecco Barreto, mulher da vítima, e Marcos Fábio Zeitunsian, seu amante; ambos de 46 anos.
A mulher, professora de uma escola em Guaratinguetá (SP), e o amante, inspetor de segurança de um shopping de São Paulo, pagariam R$ 7 mil a Elieser Aragão da Silva pela morte de Luiz Eduardo. O executor foi preso no dia da morte do empresário.
Já Zeitunsian foi preso em sua casa em Santana, na zona norte da capital paulista, por volta das 6h desta quarta-feira. Eliana foi chamada como testemunha até a 96º DP na manhã de hoje e confessou o crime.
O dinheiro teria sido depositado na conta de Zeitunsian por Eliana, mas como o executor foi preso no dia da morte do empresário, ele não chegou a receber o valor.
Eliana e Zeitunsian teriam começado a se relacionar há 13 anos, quando se conheceram no trânsito de São Paulo. Enquanto Luiz Eduardo trabalhava em São Paulo durante a semana, ela morava na casa da família em Guaratinguetá e recebia visitas frequentes do amante.
Segundo o delegado seccional Jorge Carrasco, o crime passional teria sido motivado pela vontade da mulher e do amante de ficarem com o dinheiro de Marcos, que era bem sucedido por ser diretor de uma empresa de aplicativos.
O delegado também diz que Eliana aparentou frieza ao confessar o crime. Porém, no velório do marido, realizado na tarde de terça-feira (2), ela estaria bastante transtornada.
Aragão, o assassino, seguiu os passos de Luiz Eduardo por três semanas antes do dia do crime. Na segunda-feira (1º), segundo o delegado do caso Anderson Pires, Eliana e Zeitunsian se comunicaram via WhatsApp momentos antes de Luiz ser morto. O inspetor de segurança teria apontado para a vítima, indicando a Aragão que ele poderia realizar seu trabalho. Após abordar o empresário e um amigo próximo a Avenida Luís Carlos Berrini como se fosse um assalto e logo depois atirar no empresário, o executor saiu em direção à estação Berrini da CPTM e foi pego pela polícia.