São Paulo - Uma síndica de um prédio com 101 apartamentos e salas comerciais será investigada pela polícia por suspeita de furto de água. De acordo com os agentes, o que chamou a atenção foi consumo abaixo da média. Segundo a investigação, o mecanismo que permitia a fraude estava escondido atrás de uma porta de aço, no subsolo do edifício.

Na ocasião, uma peça foi instalada no cano por onde a água chegava da rua para o hidrômetro, entretanto o objeto permitia que 900 mil litros fossem desviados todos os meses. A Sabesp chegou até o condomínio após uma denúncia anônima.
Como a água era desviada, a conta ficava mais baixa. Nas contas de agosto de 2013, a Sabesp apresenta que nos quatro blocos do condomínio o valor cobrado foi de R$ 15.329. Entretanto, os moradores relatam que também vinham sendo enganados. O balancete do mesmo mês apresentado pela administração mostra que o gasto foi de R$ 33.075.
A Sabesp desativou a peça que prejudica o cálculo do consumo e agora toda a água passa pelo hidrômetro. A empresa informou que apenas no primeiro trimestre deste ano forma identificadas quase 3,8 mil fraudes na capital paulista.