Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, negou, por meio de nota divulgada nesta terça-feira, que tenha instruído empresas públicas a fazer campanhas publicitárias para favorecer o PT. Ele disse estar à disposição para prestar esclarecimentos ao Poder Legislativo.
Pela manhã, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado aprovou convite para que o ministro preste esclarecimentos sobre o “aprofundamento da crise econômica e social” do país.
Segundo o autor do requerimento, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), Edinho Silva instruiu empresas públicas, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, a promover campanhas, com recursos públicos, para evitar um clima anti-PT na sociedade.
Em nota, a secretaria informou que o ministro sugeriu a empresas, inclusive da iniciativa privada, que fizessem campanhas para valorizar a paz e incentivar o clima de tolerância social no país.
“O povo brasileiro sempre soube conviver com as diferenças, e devemos utilizar os meios que temos para incentivar esta cultura da paz e da harmonia. É lamentável que uma iniciativa de interesse público seja desvirtuada da maneira como alguns o fazem, partidarizando algo que deveria estar acima das disputas conjunturais”, diz trecho de nota.
Inicialmente, o requerimento propunha a convocação do ministro. No entanto, foi fechado um acordo entre os membros da comissão para que a convocação fosse transformada em convite. Com isso, o ministro não é obrigado a comparecer ao colegiado.