Por bferreira

Minas Gerais - Gilmária Silva Patrocínio, que confessou ter matado Patrícia Xavier da Silva, de 21 anos, e roubado seu bebê, em Ponte Nova, em Minas Gerais, registrou a criança em nome dela e do marido, informou o delegado Silvério Rocha. Em depoimento à polícia, Gilmária afirmou que simulou estar grávida para manter o casamento e premeditou o crime.

Vítima estava grávida de nove mesesReprodução Facebook

Anteontem, a Justiça de Minas Gerais decretou a prisão da mulher que, no mesmo dia, confessara ter matado Patrícia, grávida de nove meses, e retirado seu bebê. A assassina alegou que cometeu o crime porque, com medo de que o marido a abandonasse, inventou uma gravidez e precisava apresentar uma criança a ele.

Segundo o delegado Silvério Rocha, o marido de Gilmária foi ouvido e liberado porque não há indícios de participação dele no crime. A polícia busca imagens de câmeras de segurança que mostrem o trajeto da vítima, antes do assassinato.

A reconstituição do crime foi feita anteontem. A mulher presa disse ter cortado com uma lâmina a barriga e o útero da vítima para fazer o parto. O crime aconteceu na sexta-feira, mas o corpo de Patrícia só foi encontrado na terça-feira, na zona rural de Ponte Nova.

Segundo a polícia, Gilmária contou ter dado uma paulada na cabeça de Patrícia e feito o parto quando ela estava desacordada. A assassina afirmou que levou o bebê para casa e, depois, chamou o Corpo de Bombeiros para simular o parto em casa. Os bombeiros levaram a mulher e o bebê para o hospital.

A polícia chegou a Gilmária depois de ela ter sido vista por testemunhas com Patrícia no local do crime, uma construção abandonada, e o hospital suspeitar do parto que teria sido feito em casa. O bebê está sob a guarda do Conselho Tutelar da cidade.

Um exame de DNA foi pedido em caráter de urgência para confirmar a paternidade. O delegado afirmou que tem 30 dias para concluir o inquérito e que as investigações prosseguem.

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