Por marlos.mendes

Rio - A CPI da Petrobras realiza nesta terça-feira sessão de acareação entre o o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Youssef e Costa já foram condenados por lavagem de dinheiro em processos da Operação Lava Jato.

O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), sugeriu que Youssef esclarecesse afirmações feitas ao juiz Sergio Moro de que ele e sua família foram ameaçados por um membro da CPI que ele identificou como "pau mandado de Eduardo Cunha". Alberto Youssef disse apenas que se manteria em silêncio, como garantido por um salvo-conduto concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Segundo o deputado Onix Lorenzoni (DEM-PR) defendeu que, ao firmar, acordos de delação premiada firmados, Costa e Youssef abriram mão do direito a permanecer em silêncio.

Paulo Roberto Costa lembrou que compareceu a cinco comissões parlamentares e prestou 126 depoimentos ao juiz Sergio Moro. Lembrou que está sofrendo de desgaste emocional e problemas de saúde e que não poderia oferecer novidades em relação ao que já havia falado.

Youssef confirmou todas as declarações feitas sobre ex-ministro petista Antonio Palocci: "Não conheço Palocci, assessor de Palocci ou irmão de Palocci. Não recebi ninguém para arrecadar dinheiro". Costa reafirmou que autorizou o repasse de R$ 2 milhões de reais como "cota do PT" para a eleição de 2010. Neste momento, o relator da CPI ironizou Youssef e Costa: "Alguém tem problema de memória ou está mentindo".

A acareação entre Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa começou por vota das 14h40.

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