Por marcelle.bappersi

Brasília - Servidores públicos do Distrito Federal participam neste momento de ato que marca uma paralisação geral de 24 horas na capital federal. Representantes de diversos setores, incluindo saúde, educação e departamento de trânsito, ocupam praticamente toda a Praça do Buriti, localizada em frente ao Palácio do Buriti (sede do governo local).

O trânsito no centro da cidade está lento. A Polícia Militar do Distrito Federal ainda não tem uma estimativa do número de manifestantes. A expectativa dos sindicatos e movimentos que lideram o ato é que pelo menos 10 mil pessoas passem pelo local. Com a paralisação, serviços de saúde e nas escolas foram interrompidos. 

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta) e da Nova Central Sindical, Luiz Gonzaga de Negreiros, a principal demanda dos trabalhadores trata do reajuste salarial. "Esse movimento é para dizer não a um governador que não quer cumprir uma lei totalmente respaldada para conceder reajuste aos servidores. Não é nem reajuste, é uma reposição salarial já acordada em três parcelas", explicou.

Líderes dos sindicatos estão reunidos neste momento com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. O encontro, segundo os manifestantes, foi proposto pelo próprio governo há cerca de uma hora.

No início do mês, o governo do Distrito Federal anunciou um pacote de medidas para tentar equilibrar as contas, entre elas a suspensão do reajuste salarial de diversas categorias previsto para este semestre. De acordo com o governo local, os aumentos representariam gasto extra de R$ 400 milhões até o fim de 2015.

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