Por gabriela.mattos

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, negou o pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. A defesa de Cerveró pedia a revogação da prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro.

Cerveró está preso desde janeiro e já foi condenado a 12 anos e três meses de prisão. Ele é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Teori Zavascki afirmou em sua decisão que não ficou demonstrado “a plausibilidade do direito" de liberdade ao ex-diretor da estatal.

STF nega novo pedido de liberdade a Nestor CerveróDivulgação / Agência Brasil

A defesa alegava que a prisão preventiva não está baseada em fatos concretos e objetivos, mas apenas em “presunções” feitas a partir de depoimentos de delatores da Lava Jato. 

Outro argumento da defesa é de que o juiz Sérgio Moro, “na tentativa de evitar a soltura”, expediu novo decreto prisional buscando corrigir erro do magistrado de plantão, o que tornaria ilegal o decreto em vigor. A dupla nacionalidade de Cerveró, incluída como um dos fundamentos para a decretação de sua prisão preventiva, também não poderia, segundo sua defesa, ser motivo de discriminação. 

Em julho deste ano, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, já havia negado dois pedidos de habeas corpus a Nestor Cerveró.

Fonte: IG

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