A empresa controlada pela brasileira Vale e a australiana BHP Biliton, pediu mais tempo ao MP e deve pagar R$ 1 milhão por cada dia de atraso na apresentação do documento.
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Foi exigido pela Justiça que a mineradora faça um plano de contenção de barragens, além de um plano de emergência que preveja as consequências de um possível rompimento. A Samarco também deve listar as ações concretas a serem adotadas pela empresa caso um novo desastre aconteça.
A Vale anunciou nesta sexta-feira que todas as famílias desabrigadas após o acidente em Mariana (MG) estarão em casas alugadas até o Natal. O rompimento da barragem de Fundão completa hoje um mês com parte das famílias ainda hospedadas em hotéis.
“Esperamos que até o Natal todas as pessoas estejam vivendo em casas permanentes, deixando os hotéis onde estão hoje”, disse o diretor financeiro da empresa, Luciano Siani. A Vale divide o controle da Samarco com a BHP Billinton.
Segundo ele, esta semana 20 famílias já foram transferidas pela Samarco para casas alugadas. O executivo não informou, porém, quantas famílias ainda esperam novas residências.Os desabrigados estão recebendo da Samarco um salário mínimo mais 20% para cada dependente, além de uma cesta básica.