Por rafael.souza
Curitiba - Após uma chacina que deixou 12 mortos no norte do Paraná, a Secretaria de Segurança Pública do estado decidiu criar uma força-tarefa, que vai envolver todos os órgãos, para evitar que novas mortes aconteçam. A Polícia Civil investiga os assassinatos, no entanto mantém sigilo sobre o motivo das execuções.

Ao todo foram 12 mortes em Londrina e em cidades vizinhas em menos de 24 horas. Horas antes dos ataques, um policial militar havia sido morto. A PM do estado não descarta a possibilidade de policiais nos crimes.  Até o momento a Secretaria de Segurança não revelou se as v´timas tinham antecedentes criminais e nem os laudos de necropsia. 

Um menos de uma semana mais de 30 pessoas foram assassinadas Divulgação

Um áudio que circula no Paraná indica que a morte do policial teria sido praticado por pessoas ligadas a uma facção criminosa que atua no estado. No entanto, a Secretaria de Segurança nega que a morte do agente civil tenha sido ordenada pela facção. 

Por conta dos assassinatos, policiais do Batalhão de Operações Policiais (Bope), Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Tático Integrado de Repressão Especial (Tigre) participam da operação em Londrina.  São aproximadamente 80 agentes, além de dois delegados especializados, deslocados para desvendar os crimes. Eles têm o apoio do Centro Integrado de Comando e Controle da Segurança Pública, que monitora mais de 2 mil câmeras de segurança de alta resolução.
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Outros crimes 
Em um intervalo de seis dias, 19 pessoas foram mortas a tiros e outras 16 ficaram feridas. Tudo começou na última segunda-feira, quando um policial foi baleado na porta de uma farmácia. Na sequência do ataque, oito pessoas foram mortas. Na sexta-feira, um PM foi atacado no próprio carro. Logo em seguida, dez pessoas foram mortas só em Londrina. 
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