Por bferreira
Rio - Ao que tudo indica, os computadores desktop vão perder forças até notebooks, tablets e smartphones dominarem por completo o mercado. São diversas as pesquisas que apontam o fim desse antigo camarada. De acordo com consultoria IDC Brasil, em 2012 foram vendidas 15,5 milhões de unidades de PCs, sendo 8,9 milhões portáteis (notebooks, netbooks e ultrabooks) e 6,6 milhões dos ‘computadores de mesa’. Outro estudo da mesma empresa revela que o mercado de tablets no Brasil foi o que mais cresceu em 2012. O mais recente, divulgado ontem, serve para encerrar o caso: a IDC estima que, até 2015, o mercado de tablets vai superar o de aparelhos desktop.
Segundo a consultoria, 50% dos tablets pesquisados têm sistema operacional Android e custam menos de R$ 500. Esse preço mais em conta, diz Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, é a porta de entrada para os dispositivos móveis deslancharem no país. O especialista complementa: “Além disso, a maioria dos fabricantes de computadores que atua no mercado brasileiro está incluindo o tablet em seus portfólios de produtos”.
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O analista da IDC Brasil, porém, conclui que a chegada do tablet aumentou o tempo de vida de um computador, fazendo com que o consumidor demore mais tempo para renovar seus desktops ou notebook.
Na opinião de Gustavo Freitas, da rede de manutenção e suporte Sr. Computador, tecnologias portáteis e mais recentes não serão substitutas. Para ele, tarefas como imprimir um documento ou fazer edições de texto ou imagem são mais práticas nos desktops.
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“Smartphones e tablets proporcionam mais portabilidade, mas algumas tarefas ainda são melhores executadas em computadores”, acresceta Jefferson Pita, desenvolvedor na Kinetics Mobile. Ele destaca que dispositivos móveis são mais escolhidos no mercado para uso de redes sociais, fotografia e aplicações de uso rápido. Já computadores, atividades mais complexas.
Por sua vez, Marcelo Botelho, diretor da Veus Technology, também dá mérito aos tablets, smartphones e notebooks: “Preço, inovação e comodidade. Tendemos a aderir produtos que reúnem isso e têm um preço justo”.
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Difícil é saber o que é preço justo...
Com Pablo Vallejos
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