Por raphael.perucci

Rio - Com a taxa de inscrição módica de R$ 10,39 e 800 oportunidades para Nível Médio, o concurso para o Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran-RJ) promete atrair muitos concorrentes. As inscrições terminam na quinta-feira e os interessados não têm motivos para ficar desanimados. A seleção é para o cargo de assistente técnico e oferece salário inicial de R$ 1.814,01.

Apesar do grande número de inscritos esperado, especialistas afirmam que o nível de preparação, em geral, é baixo. Por isso, quem está com estudos em dia garante a aprovação.
Para o especialista em concursos públicos Alexander Ruas, o candidato que estuda não deve se assustar com o número de inscritos. “Estatísticas apontam que mais de 90% dos candidatos não se preparam adequadamente para o concurso, sem falar na abstenção, que costuma ficar em torno de 25%”, diz.

No Universo do Concurso%2C os candidatos Pâmela%2C Isaura%2C Nathalia e Jonatas estudam para o Detran. “A concorrência no mercado de trabalho é muito grande”%2C ressalta NathaliaDivulgação



Porém, o concurseiro não deve se iludir com a ideia de que consegue passar sem estudar o suficiente. Por causa da concorrência, as provas tendem a apresentar nível maior de dificuldade.
Especialista do IOB Concursos, Paula Parizzoto explica: “O conteúdo exigido no edital é bem extenso e abrange diversas disciplinas, como Língua Estrangeira, Contabilidade e Administração de RH. Além disso, para que o participante faça a redação, que reprova muito, é preciso acertar pelo menos 50% da prova objetiva”.

O que atrai no concurso do Detran-RJ é a estabilidade. Segundo Alexander Ruas, muitos concorrentes encaram a seleção como um “trampolim” para outras certames. Para a aluna do Universo do Concurso, Nathalia Dourado, no entanto, ser aprovada no Detran sempre foi um sonho. “Gostaria de seguir os passos da minha mãe, que sempre foi meu maior exemplo de vida e trabalhou no Detran por mais de 30 anos. Além disso, a estabilidade também me atrai”, conta.

Angústia de estar num ‘corpo errado’

O psiquiatra Miguel Chalub considera o transtorno envolvendo mulheres mais ‘misterioso’. Os casos, que correspondem a 10% do total, estão ligados à luta contra a ideia de que mulher é frágil e precisa ser protegida. A angústia por pertencer a um ‘corpo errado’, porém, é a mesma em ambos os gêneros, diz o médico. “Elas querem interromper a menstruação e usam faixas bem apertadas para esconder os seios”, declara.

Para homens e mulheres, a operação é vista como solução de problemas, mas o psiquiatra afirma que nem todos podem se submeter à técnica. Pessoas com desequilíbrios mentais não são operadas. A mudança de homem para mulher dura, em média, seis horas, e o inverso, de seis a oito.


Reportagem: Stephanie Tondo

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