Por bferreira

Rio - Todos que poupam querem investir, com algum grau de segurança, objetivando garantir um sonho de consumo ou um futuro mais confortável. Fazer uma avaliação do seu perfil é o primeiro passo para o investidor escolher a aplicação mais adequada. Avalie se você é conservador, moderado ou agressivo e invista de forma planejada, pois isso é importante para que você trace metas, avalie os riscos e estabeleça estratégias.

Por Carlos Roberto F. Araújo

PERGUNTA E RESPOSTA

“Consegui poupar uma quantia em dinheiro e gostaria de investir, mas não sei se tenho perfil conservador, moderado ou agressivo. Como descobrir o melhor investimento?”

Leonardo, por e-mail

Olá, Leonardo. Na hora de escolher um investimento, lembre-se que, em regra, quanto maior a rentabilidade prometida, maior o risco, por isso, avalie bem as alternativas. O tempo de aplicação também é decisivo na hora de definir o investimento mais adequado ao seu caso, pois influenciará na rentabilidade e até na tributação.

O conservador privilegia a segurança e faz todo o possível para diminuir o risco de perdas, aceitando, para isso, uma rentabilidade menor. Prefere aplicar em poupança e em títulos públicos.
O moderado, por sua vez, busca um equilíbrio entre segurança e rentabilidade, por isso está disposto a correr algum risco para que seu dinheiro renda um pouco mais. Prefere os fundos cambiais e de renda fixa, podendo destinar uma pequena parte para ações e debêntures.

Já o agressivo ou arrojado busca possibilidades de maiores ganhos e, para tal, privilegia a rentabilidade e aceita maiores riscos. Prefere os fundos multimercado, onde há mais liberdade na composição das carteiras. É importante ressaltar que mesmo esse tipo de investidor sempre mantém uma fatia dos seus recursos em produtos de baixo risco, como forma de proteção do seu patrimônio.

É prematuro afirmar que temos uma cultura de investimentos no Brasil. A caderneta de poupança é ainda o tipo de investimento mais popular, seguida de longe pelos fundos de investimento. O investimento em ações é reduzido e, em letras do Tesouro, ainda menor. Um boa ideia é sempre diversificar as aplicações.

Carlos Roberto é diretor nacional da área de gestão da Universidade Estácio de Sá

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